quarta-feira, 30 de maio de 2012


Tdah
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um dos transtornos mentais mais comuns da infância e adolescência, é caracterizado por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade com maior freqüência e intensidade do que aquele tipicamente observado em indivíduos em nível equivalente de desenvolvimento.

Quando não compreendido e não tratado o TDAH pode criar muitas situações de sofrimento que poderiam ser evitadas.

Estudos têm demonstrado que crianças com essa síndrome, apresentam um risco maior de desenvolverem outras doenças psiquiátricas na infância, adolescência e idade adulta.

Outros estudos sugerem que os impactos dos sintomas de desatenção tende a associar-se ao desempenho acadêmico e que os sintomas de hiperatividade/impulsividade estão mais ligados a problemas de comportamento.

A compreensão deste transtorno e a busca por um tratamento adequado pode reduzir muito o sofrimento das pessoas envolvidas, crianças, pais e professores. O vídeo abaixo foi desenvolvido para ajudar nessa compreensão.

Para visualizar melhor clik no link abaixo:




quarta-feira, 9 de maio de 2012


Cérebro, Universo, Tempo, Premonição
 
De acordo com o estudo, temos 86 bilhões de neurônios em nosso cérebro, sendo que desses 40 bilhões estão no córtex, cada um fazendo cerca de mil conexões, a partir de um padrão que os cientistas ainda precisam decifrar. 



“O cérebro humano é a estrutura conhecida mais complexa do universo, e funciona a partir das células neurais se comunicando. Se nós não entendemos como elas decidem com quem conversar e como conversar, nós simplesmente não entendemos como o cérebro funciona”, quem afirma é o cientista Marsel Mesulam, diretor do Centro de Neurologia Cognitiva e da doença de Alzheimer na Feinberg School of Medicine, em Chicago. Ele é autor do livro Princípios de Neurologia Cognitiva e do Comportamento.


As premonições estão destinadas a poucas pessoas e desde os primórdios da história temos noticias destes fenômenos. Mitos, lendas ou fatos que a ciência normalmente trata com descrédito.
Apesar disso um dos maiores cientistas, Albert Einstein profetizou que: "a separação entre o passado, o presente e o futuro equivale a uma mera ilusão". Através dos trabalhos pioneiros de Einstein hoje sabemos que para o Universo o tempo e o espaço perdem seu caráter absoluto. Todas as medidas de espaço e tempo são relativas e o tempo flui a taxas diferentes em lugares diferentes do Universo. Ou seja, na verdade o tempo não é linear e fixo com pode parecer.

Diante disto, trazemos mais duas reportagens sobre este polêmico assunto:
 
Nosso cérebro é capaz de prever o futuro próximo.

Se você sempre invejou a capacidade de clarividência de médiuns e ciganas, pesquisadores da Universidade de Washington (EUA) têm uma novidade: qualquer pessoa é capaz de prever o futuro. O motivo? Todos nós somos capazes de sugerir qual o próximo evento dentro de um determinado panorama, seguindo o que os psicólogos chamam de “corrente de consciência”.
Esta corrente, que foi a base do estudo, nada mais é do que o nosso fluxo normal de pensamentos ao observar o que está à nossa volta. O que proporciona a continuidade da corrente de consciência, no cérebro, é a dopamina. Trata-se de um neurotransmissor, ou seja, uma substância que atua nas sinapses, as ligações entre neurônios.
Um cérebro saudável, segundo os pesquisadores, tem sempre uma previsão automática a um futuro próximo, com grande possibilidade de acerto. Isso não exclui totalmente, como explicam os cientistas, as chances de haver uma previsão errada, e tal chance aumenta conforme a pessoa envelhece, sofre danos cerebrais ou contrai doenças como o mal de Alzheimer.
O estudo aconteceu com um grupo de jovens voluntários, que foram colocados para assistir a pequenos trechos de vídeo enquanto eram submetidos à ressonância magnética. Em cada filme, havia uma pessoa fazendo algo previsível, como limpar o carro ou lavar roupas. No meio de cada cena, os pesquisadores paravam o vídeo e pediam para cada participante prever o que viria a seguir. Mais de 90% das previsões estavam corretas. Mas se a cena mostrada, no entanto, fosse inteiramente nova, a média de acerto de um evento futuro caía para menos de 80%.
A ressonância magnética serviu para medir a atividade cerebral de cada paciente durante o período. Os exames mostraram, no fim das contas, que a potencialidade do cérebro aumenta de forma notável quando era exigido que se adivinhasse algo que ainda não tinha acontecido. A chance de acerto, dessa forma, vem com a experiência: quando o cérebro já registrou algo parecido anteriormente, tem boas chances de avaliar o que virá a seguir.

 
A premonição sob a luz da ciência
Estudo feito por um renomado psicólogo da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, reacende o debate sobre a capacidade humana de antever o futuro.
Débora Rubin
OUSADIA
Um dos melhores pesquisadores de sua geração, o psicólogo Daryl J.
Bem transgrediu as regras da academia ao estudar sobre premonição
Num diálogo do livro “Alice no Outro Lado do Espelho”, de Lewis Carroll, a continuação do clássico “Alice no País das Maravilhas”, a Rainha Branca diz à Alice que tem memória nos dois sentidos, para o passado e para o futuro. Tese que a menina considera um absurdo: “Ninguém pode acreditar em coisas impossíveis”, rebate. A soberana, no entanto, explica que é somente uma questão de prática e a aconselha a imaginar ao menos seis coisas impossíveis antes mesmo do café da manhã. Menos cético que a carismática personagem, o renomado professor americano Daryl J. Bem, um dos mais proeminentes pesquisadores de psicologia de sua geração, segundo o “The New York Times”, ousou deixar de lado a regra silenciosa que paira sobre o ambiente acadêmico, segundo a qual tudo o que foge de uma explicação racional deve ser solenemente ignorado. E desobedeceu a esse hermetismo em grande estilo, ao investigar a capacidade humana de antever o futuro, popularmente conhecida como premonição. Tal qual a Rainha Branca, ele crê na memória com a seta indicando para a frente.
O mais recente estudo de Bem, publicado no “Journal of Personality and Social Psychology”, da Associação Americana de Psicologia, teve um efeito explosivo sobre a comunidade internacional. Menos por seu conteúdo, também bastante surpreendente, e mais pelas credenciais de seu autor, um notório professor de psicologia da Universidade de Cornell, Nova York, uma das mais prestigiosas dos Estados Unidos. Ele tem mais de 70 artigos publicados e é formado em física pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Até então, os trabalhos sobre as chamadas percepções extrassensoriais, também conhecidas como ESP (sigla em inglês para extrasensory perception) eram considerados menores, pouco científicos. O de Bem e sua equipe quebraram essa escrita. Em sua pesquisa, Daryl J. Bem relata nove experimentos feitos com mais de mil universitários. Os testes, reproduções de estudos clássicos sobre percepção extrassensorial, eram extremamente simples. Neles, os participantes tinham que antever que tipo de imagem iria aparecer no computador ou em qual das duas janelas mostradas na tela iria surgir uma foto. Quando o conteúdo em questão tinha um teor erótico, os estudantes acertavam mais. “Isso entre pessoas comuns, escolhidas de forma aleatória. Meu palpite é de que se eu usar gente mais talentosa, melhor nisso, elas poderão prever qualquer foto”, disse o pesquisador, sem explicar o que quer dizer, ao certo, “gente mais talentosa”.
Segundo Bem, em oito dos nove experimentos houve um índice de acerto acima do que é considerado coincidência ou obra do acaso. Também foi feito um teste no qual o aluno escolhia se queria arriscar mais nas respostas ou se desistia de tentar. “Os que aceitaram correr mais riscos foram os que tiveram mais acertos”, conta Bem. O psicólogo é cuidadoso ao tirar suas conclusões, mas acredita que todo mundo pode ter capacidades precognitivas, embora uns as tenham mais desenvolvidas do que outros. Também explica que as percepções extrassensoriais são fruto do processo evolutivo no qual antever situações de perigo ou propícias à reprodução se tornaram vantajosas ferramentas de sobrevivência. Isso ajudaria a comprovar a existência de premonições.

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